sexta-feira, 9 de julho de 2010

terça-feira, 22 de junho de 2010

quinta-feira, 27 de maio de 2010

tecnologias na educação

Hipertexto
• Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal.
• O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web, no entanto a Internet não é o único suporte onde este modelo de organização da informação e produção textual se manifesta.
Etimologia:O prefixo hiper - (do grego "υπερ-", sobre, além) remete à superação das limitações da linearidade, ou seja, não sequencial do antigo texto escrito, possibilitando a representação do nosso pensamento, bem como um processo de produção e colaboração entre as pessoas,ou seja, uma (re)construção coletiva. O termo hipertexto, cunhado em 1965, costumeiramente é usado onde o termo hipermídia seria mais apropriado. O filósofo e sociólogo estadunidense Ted Nelson, pioneiro da tecnologia da informação e criador de ambos os termos escreveu:
Atualmente a palavra hipertexto tem sido em geral aceita para textos ramificados e responsivos, mas muito menos usada é a palavra correspondente "hipermídia", que significa ramificações complexas e gráficos, filmes e sons responsivos - assim como texto. Em lugar dela usa-se o estranho termo "multimídia interativa", quatro sílabas mais longa, e que não expressa a idéia de hipertexto estendido.


História :A idéia de hipertexto não nasce com a Internet, nem com a web. De acordo com Burke (2004) e Chartier (2002) as primeiras manifestações hipertextuais ocorrem nos séculos XVI e XVII através de manuscritos e marginalia. Essas marginalia eram posteriormente transferidas para cadernos de lugares-comuns para que pudessem ser consultadas por outros leitores.
O dispositivo nunca chegou a ser construído, mas hoje é tido como um dos precursores da atual web. A tecnologia usada seria uma combinação de controles eletromecânicos e câmeras e leitores de microfilme, todos integrados em uma grande mesa. A maior parte da biblioteca de microfilme estaria contida na própria mesa com a opção de adicionar ou remover rolos de microfilme à vontade. Juntas, essas máquinas formariam o Memex, provavelmente, a descrição prática mais antiga do que é chamado hoje o Escritório do Futuro.
Principais características do Hipertexto
1. Intertextualidade;
2. Velocidade;
3. Precisão;
4. Dinamismo;
5. Interatividade;
6. Acessibilidade;
7. Estrutura em rede;
8. Transitoriedade;
9. Organização multilinear.
Hipertexto e Internet
Uma das maiores controvérsias a respeito deste conceito é sobre sua vinculação obrigatória ou não com a internet e outros meios digitais. Alguns autores defendem que o hipertexto acontece apenas nos ambientes digitais, pois estes permitem acesso imediato a qualquer informação. A internet, através da WWW, seria o meio hipertextual por excelência, uma vez que toda sua lógica de funcionamento está baseada nos links.
Hipertexto e Educação
Um tópico relevante é a utilização da ferramenta de hipertexto na Educação. O trabalho com hipertexto pode impulsionar o aluno à pesquisa e à produção textual. O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam activamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela directa e explícita.
Bibliografia
• BEIGUELMAN, Giselle. O livro depois do livro. São Paulo, editora Peirópolis, 2003. Link do livro on-line:
• Byers, T. J. (1987, Abril). Built by association. PC World, 5, 244-251.
• Crane, Gregory. (1988). Extending the boundaries of instruction and research. T.H.E. Journal (Technological Horizons in Education), Macintosh Special Issue, 51-54.
• Heim, Michael. (1987). Electronic Language: A Philosophical Study of Word Processing. New Haven: Yale University Press.
• LANDOW, George. Teorías del Hipertexto. Madrid, Paidos, 1997.
• NELSON, Ted. Libertando-se da prisão da internet. São Paulo, IMESP/FILE, 2005. Link para o texto
• Nelson, Theodor H. (1973). A Conceptual framework for man-machine everything. National Computer Conference and Exposition, June 4-8, 1973, Mew York, NY. AFIPS Conference Proceedings VOL. 42 (pp. M22-M23). Montvale, NJ: AFIPS Press.
• Van Dam, Andries. (1988, July). Hypertext '87 keynote address. Communications of the ACM, 31, 887-895.
• Yankelovich, Nicole, Landow, George P., and Cody, David. (1987). Creating hypermedia materials for English literature students. SIGCUE Outlook, 20(3).

tecnologias na educação

LUZIA GONÇALVES DE SOUSA
BARRA DO GARÇAS-MT

OLHANDO PARA UMA PRATICA DO PROFESSOR COM O USO DA TECNOLOGIA.

Após assistir ao vídeo o professor pode: explorar – som, cor, linhas em movimento, linha sinuosa, curvas, retas, paralelas; cor – cores primárias, secundárias, mistura de cores; cores neutras; realizar técnica – desenho cego – fechar os olhos, tendo em mãos uma folha e uma caneta hidrocor colorida; realizar um desenho com um fundo musical (variar fundo musical); observar resultado, com registro dos relatos;
Criação de pinturas com pincel e guache (colorido), usando formas e linhas abstratas.
Explorar o imaginário, propor espaços de discussão, na sala de aula digital usar “draw” para criar uma apresentação;
Realizar um comparativo enttre os resultados do trabalho realizado com as mãos e o realizado no computador; aprofundar discussão;
observação de obras de pintores famosos e/ou não, com trabalhos realizados com a interferência da tecnologia;
É importante na Sala de Aula Digital, valorizar aspectos da existência, fazendo uma reflexão para a valorização do “ser humano”; o homem é capaz de grandes realizações e descobertas, tem um potencial extraordinário de evoluir, criando condições e melhorando sua qualidade de vida, mas é preciso estender e atingir aqueles que mais precisam; investir no trabalho de grupo, nos projetos sociais, na inclusão digital (favorecendo o acesso da comunidade), valorizar o voluntariado, criar espaços de convivência, espaços de lazer, cultura, internet, criar grupos de 3ª idade, oficinas, incentivar a arte, esporte, comunicação, etc.
É desafiante o papel do professor para mediar a invasão dos recursos tecnológicos, qualificando sua atuação; o grande mediador, capaz de interferir positivamente e contribuir para a melhoria da qualidade de vida.
A partir de o vídeo relacionar com os alunos os elementos que foram observados, organização de mural com figuras de revistas e jornais; criação na sala digital de material em “impress”, colocação de fotos (câmara digital), animação e apresentação;
Como colocas é desafiante o papel do professor diante do novo contexto de ensinar através das tecnologias.
Hoje não é mais viável vermos o professor envolvido na construção de conhecimentos sem o uso das TICs, pois as mesmas estão aí para alavançar o processo ensino-aprendizagem.
O vídeo mostra várias possibilidades, estas nós precisamos compartilhar com os colegas que ainda estão resistindo ao trabalho com as TICs para que possam sentir o quanto as mesmas só vem a auxiliar na formação dos alunos.